ÓLEO VEGETAL PARA COMIDA
A culinária é uma das áreas mais influenciadas pelo uso de óleos vegetais. Existem várias opções que podem ser escolhidas por conta de fatores regionais, hábitos de saúde ou até mesmo preferências gastronômicas.
No nordeste brasileiro, por exemplo, utiliza-se um óleo vegetal bastante regional conhecido como azeite de dendê. Também chamado de óleo de palma, este azeite tem vitamina A e vitamina E, atuando diretamente sobre a saúde da pele e dos olhos. Ele também melhora o sistema imunológico por conter ômega 6.
Em geral, os óleos vegetais mais comuns na culinária são:
ÓLEO DE SOJA
O óleo vegetal mais acessível, muito comum na cozinha dos brasileiros. Extraído do grão da soja, é um bom óleo vegetal para fritura por ter um ponto de fumaça alto e aguentar temperaturas mais elevadas;
ÓLEO DE GIRASSOL
Produzido a partir das sementes de girassol, é o óleo que mais mantém as características dos alimentos. Por essa razão, é utilizado em conservas de carnes, peixes e alguns legumes. Não é recomendado para frituras por não ter um ponto de fumaça tão alto;
ÓLEO DE CANOLA
Em termos financeiros, o óleo extraído da semente da flor de canola é mais caro por se tratar de um óleo nobre. Isso acontece porque sua taxa de gordura saturada é menor em comparação aos demais e tem alto valor nutricional. É recomendado para grelhados e refogados.
ÓLEO DE LINHAÇA
Um óleo mais sensível, que precisa ser armazenado em local fresco e escuro. Ele não pode ser aquecido, por isso, é recomendado para temperar saladas e pratos crus. O óleo de linhaça também contém lignanas, compostos vegetais que ajudam a prevenir alguns tipos de câncer, como o câncer de mama;
ÓLEO DE MILHO
Apesar de ser um óleo mais calórico, ele tem baixo teor de gorduras saturadas. O óleo de milho é bastante utilizado pela indústria alimentícia, principalmente na panificação e na confeitaria para o preparo de doces e massas;
ÓLEO DE ALGODÃO
É o óleo mais escolhido entre os restaurantes por manter suas propriedades nutricionais mesmo após fervido. Extraído das sementes de algodão, entrega bons resultados em frituras e pratos em geral. É bastante utilizado pela indústria alimentícia para o preparo de maioneses, molhos para salada e marinados.
ÓLEO DE GERGILIM
Obtido por meio das sementes de gergelim, é um óleo muito comum na culinária asiática, bastante resistente à oxidação. Ele empresta ao prato seu aroma característico e sabor marcante. O óleo de gergelim está presente em pratos típicos como yakissoba e o guioza;
AZEITE DE OLIVA
Por último, o azeite de oliva é um óleo vegetal obtido a partir do processamento das azeitonas. Muito usado em saladas e pratos crus, é rico em vitamina A, vitamina K e protege as mucosas do estômago e do intestino. Sua versão mais saudável é o azeite extravirgem, pois contém apenas azeitonas e não é misturado com outros óleos. Recomenda-se não fritar o azeite de oliva, pois ele pode queimar e se transformar em gordura saturada.
É sempre importante escolher o seu óleo vegetal para cozinhar levando em consideração a marca e a qualidade do produto. Como a maioria dos óleos são refinados, eles podem conter aditivos químicos e impurezas que fazem mal ao organismo. Além disso, lembre-se de consumir óleos vegetais com moderação.
ÓLEO VEGETAL PARA MASSAGENS
Lembra de todos os benefícios dos óleos vegetais para a pele? Agora, imagine adicionar a isso a sensação de relaxamento e bem-estar proporcionada pela massagem? É por essa razão que os óleos vegetais são utilizados cada vez mais por massagistas e entusiastas dessa prática revigorante.
É importante escolher o óleo de massagem de acordo com o tipo de pele da pessoa massageada. Para pele oleosa, o óleo de jojoba é o mais indicado. Ele tem uma textura bastante similar ao óleo natural da pele, portanto, é facilmente absorvido pelo corpo e não deixa aquela sensação pegajosa após a massagem.
Já para pele seca, o ideal é usar o óleo de rosa mosqueta. Ele também tem ação antissinais e ajuda na cicatrização da pele, além de ajudar no clareamento de manchas.
O óleo de amêndoas doces promove sensação de suavidade na pele, oferece hidratação e reduz a aparência dos danos causados pelo sol. Em bebês, o óleo de amêndoas doces é recomendado por ser hipoalergênico e aliviar as cólicas.
Um outro óleo vegetal interessante para massagem é o óleo de rícino. Ele é extraído de uma planta chamada mamona, sendo também conhecido como óleo de mamona. O óleo de rícino tem ação anti-inflamatória e analgésica, atuando como relaxante muscular nas massagens relaxantes.
ÓLEO VEGETAL PARA O CABELO
O uso de óleos vegetais para o cabelo é uma alternativa mais saudável e sustentável para manter a beleza e maciez dos fios. Como são substâncias naturais, os óleos agem sem danificar o cabelo ou deixar resíduos químicos na sua pele.
Na categoria de frutas, por exemplo, o óleo de abacate ajuda na nutrição e hidratação dos fios. É recomendado para cabelos ressecados e fracos, pois ajuda a devolver a maciez e o brilho. O óleo de coco também faz tudo isso e ainda ajuda a prevenir a caspa e outras infecções no couro cabeludo.
Para queda de cabelo, o óleo de rícino é bastante usado. Ele não somente reduz a queda, como estimula o crescimento de novos fios. O cabelo cresce mais forte e hidratado, reduzindo também as pontas duplas.
Se o seu problema com os cabelos costuma ser o frizz, o óleo de argan pode ser seu maior aliado. Extraído de uma planta que só cresce no Marrocos, o óleo de argan também protege o cabelo contra os danos causados pelo sol e por produtos químicos e previne o envelhecimento precoce do cabelo.
DIFERENÇAS: ÓLEOS ESSENCIAIS E VEGETAIS
No universo do skin care e dos cuidados com o cabelo, os óleos vegetais contêm espaço com outro tipo de substância: os óleos essenciais. Esses óleos têm funções igualmente importantes para o corpo e podem, inclusive, ser combinados com os óleos vegetais para alcançar efeitos mais atraentes e duradouros.
Mas qual é a diferença entre eles? O óleo vegetal tem esse nome por conta da sua matéria-prima. Ele pode ser obtido a partir de frutas, oleaginosas, sementes e outros tipos de plantas. Já o óleo essencial é chamado assim por conter a essência das características de aroma e fragrâncias das plantas.
Ou seja, a abordagem maior dos óleos essenciais não é cheiro que eles procurem. Mas isso não quer dizer que eles não possuem outras propriedades dermatológicas e sensoriais para a pele e para os cabelos.
Os óleos essenciais são extraídos de pequenas glândulas encontradas nas plantas, em suas folhas, flores, cascas, talos e raízes. Ele é obtido por meio dos processos de detalhamento, remoção com solventes e também destilação.
Em termos de textura, enquanto os óleos vegetais são gordurosos e viscosos, os óleos essenciais parecem mais com o álcool ou com o éter. Isso acontece porque suas moléculas são mais leves e voláteis, evaporando facilmente. Por isso, o aroma agradável dos óleos essenciais exala no ambiente.